Antes mesmo da chegada da pandemia e o fechamento de escolas, já existia um movimento de profunda transformação e adaptação aos processos digitais na educação como um todo. Neste contexto, surgiu a plataforma EAD 360, que se consolidou por solucionar os problemas encontrados pelas instituições de ensino, em especial em relação ao nível superior, que otimizam custos e buscam a eficiência máxima dentro da empresa.
Mas, afinal, o que é uma plataforma EAD 360? O sistema desenvolvido pioneiramente pela DRM Educação, de São José dos Campos (SP), pode ser compreendido como um software que atende a todas as demandas de uma instituição de ensino, integrando todas as operações administrativas, comerciais e pedagógicas, envolvendo os setores de gestão, financeiro, acadêmico e até de marketing.
Exemplo dos serviços supridos pela mesma plataforma são: divulgação dos cursos em lojas de e-commerce; emissão de certificados; controles acadêmicos; controles financeiros e cobranças; ambientes virtuais de aprendizagem (AVA); ambientes de conteúdo didático; criação de salas de aula, também interativas com Google Meet e Microsoft Teams; entre outros.
Por esse motivo, uma plataforma completa e integrada é capaz de oferecer mais conforto aos professores, funcionários e alunos, que usufruem de todos os serviços relacionados à formação educacional ou ao trabalho em um único sistema, de forma eficiente, automatizada e principalmente, integrada.
Necessidade e busca pela eficiência
Esse modelo de sistema surgiu para suprir a necessidade de pequenas e médias empresas educacionais neste mercado de ensino à distância, que precisam de processos eficientes para poder competir com os grandes grupos de ensino, que se expandiram durante a pandemia.
“Junto com a plataforma 360, veio a oportunidade de alavancar vendas junto as instituições menores ou mesmo as médias e grandes que desejassem começar com simplicidade e agilidade para ter acesso aos nossos conteúdos. A Telesapiens possui integração nativa com a plataforma DRM oferecendo mais de uma centena de pós-graduações, graduações e agora cursos técnicos e material para EJA a poucos cliques nesta parceria”, afirma David Stephen, CEO da Telesapiens, empresa que produz conteúdos didáticos para cursos EAD de graduação, pós-graduação e formação técnico-profissionalizante.
Outro ponto que difere a plataforma 360 dos outros softwares é o conceito de oferecer tecnologia All in One: o fato de reunir os principais atores do setor, como meios de pagamento, call-centers, produtores de conteúdo didático digital residente, por meio de um sistema que engloba edtech e fintech.
“A plataforma entrega 100% do conteúdo de produtores de conteúdo já integrados, o que possibilita ao cliente montar seus próprios cursos usando disciplinas específicas de um autor ou outro, por meio de uma funcionalidade intitulada Fábrica de Cursos, além de já disponibilizar, montadas, mais de 140 pós-graduações prontas para lançar a IES na EaD”, explica Jefferson Dousseau, CEO da DRM Educação.
Por que ter uma plataforma 360 no projeto educacional?
A cada ano, o mercado global da educação vai ficando cada vez mais competitivo. Inclusive, uma pesquisa divulgada este ano pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), aponta que os brasileiros já se matriculam mais para os cursos superiores de ensino a distância, do que nos presenciais.
Nesse contexto, especialistas destacam que as organizações educacionais devem concentrem seus investimentos na conquista e manutenção de seus alunos. Todo e qualquer esforço despendido com outras atividades, consideradas de “área-meio”, podem ser terceirizados.
E é justamente esse o princípio filosófico das plataformas 360 graus. Com elas, a instituição pode delegar atividades, como a automação de processos e produção de conteúdo, a um ambiente customizável e personalizável. Dessa forma, a empresa pode economizar despesas, como na folha de pagamento, e outros custos com o desenvolvimento e manutenção de processos.
No sistema desenvolvido pela DRM Educação, algumas funcionalidades inovadoras se destacam, como o “Boa Bolsa”, um modelo de social commerce que permite geração de renda extra e o Golpag, um serviço de recuperação de alunos inadimplentes. Desse modo, toda a economia pode ser revertida ao que realmente interessa, como o marketing ou a tutoria online para a manutenção e fidelização de alunos. Com tudo isso, as instituições de ensino tendem e se tornar mais eficientes e competitivas.
“Acreditamos que a instituição de ensino local, ainda que possa atuar também de forma ampla em outras regiões por meio da EaD, é em sua região que ela pode gerar maior impacto social, atuando junto ao seu mercado, mas isso não a exime da necessidade de ser extremamente competitiva, e essa competitividade passa por tecnologia de ponta, integrada e com viabilidade econômica. É onde entra o nosso papel como edtech e fintech”, conclui Jefferson Dousseau.