A mineração exerce um grande impacto socioeconômico no Brasil que remonta ao período colonial. A busca por metais preciosos foi uma das primeiras atividades desenvolvidas nacionalmente, e tem bastante responsabilidade no início da exploração e ocupação do território nacional e, posteriormente, no processo de industrialização. Desde o fim do século XVII a atividade continuou evoluindo e se expandindo pelo país, e ocupa uma posição de destaque também nos dias atuais.
Segundo o Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), a produção mineral nacional cresceu cerca de 7% entre os anos de 2020 e 2021, passando de 1,07 milhão para 1,15 milhão de toneladas. Dentro do mesmo período, o faturamento deu um salto ainda maior, passando de R$ 209 bilhões para um total de R$ 339 bilhões, um aumento de 62%.
“A mineração corresponde a mais de 200 mil empregos diretos no país, tendo uma participação de 3,2% no PIB brasileiro”, afirma João Mauro, Diretor de Operações da Casa das Válvulas, empresa especializada em equipamentos hidráulicos industriais.
De acordo com o mais recente Anuário Mineral Brasileiro, produzido pela ANM (Agência Nacional de Mineração) e referente ao ano de 2020, os minerais metálicos são o principal tipo de minério extraído e correspondem a 80% de toda a produção e comercialização. Entre os principais, que representam 99,7% desse total, estão alumínio, cobre, cromo, estanho, ferro, manganês, nióbio, níquel, ouro, vanádio e zinco.
Levando em conta a extensão e versatilidade da produção anual, é possível afirmar que, além de contribuir diretamente com o setor comercial, a mineração ainda é responsável pelo fornecimento de uma grande variedade de matéria-prima para diferentes indústrias nacionais.
Considerando esses onze principais minérios, o ferro é, disparado, o que representa a maior fatia dessa produção, tendo o equivalente a 73,9% do valor total. Apesar de a mineração ser realizada em quase todas as Unidades da Federação, Minas Gerais e Pará são os maiores estados mineradores, sendo responsáveis por quase 90% de todo esse valor de produção.
A atividade exerce um impacto significativo na economia nacional e tem se expandido nas últimas décadas, tendo participação expressiva no recolhimento de tributos e colocando o país como uma peça importante também no mercado internacional. Segundo Mauro, o Governo Federal divulgou que o saldo das exportações do setor mineral brasileiro foi de quase US$ 49 bilhões em 2021.
“Esse valor representa um crescimento de 51% em comparação a 2020 e foi essencial para garantir o saldo positivo da balança comercial do Brasil”, complementa o diretor de operações.
Esses números posicionam o país entre os maiores exportadores de minério do mundo, principalmente o de ferro. O maior mercado de exportações para a indústria nacional é o mercado chinês, que responde por mais de 50% do montante somado. Entre os maiores compradores também estão países como Estados Unidos, Canadá, Malásia, Emirados Árabes Unidos e Países Baixos.
“O minério de ferro é o maior responsável por esse volume, representando quase 70% das exportações”, aponta João Mauro.
Mesmo em pleno crescimento, o setor precisa lidar com as mudanças e os desafios impostos pela economia mundial e pela sociedade. Maior cuidado e ações práticas no que tange a temas ambientais e o aumento da segurança geral na atuação, vêm se tornando temas centrais e precisam ser alvos de investimentos e soluções por parte das empresas.
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