Mais da metade (60%) das empresas brasileiras não bateram suas metas de vendas em 2021. Apesar disso, 67% dos negócios do país projetam um crescimento de 10% a 50% em 2022, conforme dados da pesquisa Panorama de Vendas, realizada pela RD Station com o apoio da TOTVS, Rock Content e The News.
A pesquisa também mostra que, em 61% das empresas, as áreas de marketing e vendas são próximas. Ainda assim, somente 38% dos empreendimentos analisados têm reuniões periódicas entre os dois times. O estudo utilizou um questionário on-line, realizado entre os dias 04 e 20 de abril e contou com a participação de 1.656 pessoas.
Em um panorama desafiador, as equipes de marketing de empresas de diversos portes e setores são aliadas das áreas de vendas e, para tanto, investem em campanhas para atrair e fidelizar consumidores. Com isso, ganham destaque uma série de modalidades, como o chamado “marketing de memória”.
Diego Roque, responsável pela Ninja Brindes, empresa que atua com brindes promocionais, explica que a publicidade é, muitas vezes, referida como marketing de memória porque se utiliza de experiências passadas para criar uma campanha.
“Talvez você pense em slogans de anúncios ou mesmo em nomes de marcas que são instantaneamente reconhecíveis. Eles também podem associar campanhas de marketing específicas com a palavra ‘memória’”, afirma.
Em seu artigo “Atenção, memória e percepção: uma análise conceitual da Neuropsicologia aplicada à propaganda e sua influência no comportamento do consumidor”, os autores Ana Claudia Braun Endo e Marcio Antonio Brás Roque definem memória como “a aprendizagem que persiste através do tempo, informações que foram armazenadas e que podem ser recuperadas”, conforme ensina o psicólogo norte-americano David G. Myers.
O responsável pela Ninja Brindes destaca que, embora o marketing de memória tenha mudado ao longo do tempo, os profissionais de marketing encontraram maneiras criativas de promover os seus produtos usando imagens memoráveis.
“Por exemplo, ao pensar em publicidade, muitas pessoas pensarão imediatamente na palavra ‘memória’ em conexão com suas ideias”, diz Roque.
Artigos investigam papel da memória para o consumo
Diversos estudos discorrem a respeito do papel da memória na decisão de compra dos consumidores. Segundo um artigo publicado pela PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), diversos autores definem a percepção como “um processo que começa com a exposição e a atenção do consumidor aos estímulos de marketing e termina com a interpretação”.
O estudo considera que “o processamento da informação para a tomada de decisão do consumidor passa pelos estágios de exposição, atenção, interpretação e memória, sendo a percepção constituída pelos três primeiros”.
Paralelamente, no artigo “A influência da memória na jornada de decisão do consumidor”, o autor Tiago Rodrigo dos Santos articula que a tendência é que, cada dia mais, as empresas invistam em “técnicas como neuroeconomia, neuropsicologia e neuromarketing para se adequar às descobertas e explorar novos territórios do comportamento humano que são dirigidos por impulsos, memórias e estados inconscientes”.
Para mais informações, basta acessar: https://www.ninjabrindes.com.br/