Desde o momento de sua fundação até o aniversário de cinco anos, cerca de 21,6% das Microempresas (MEs) e 17% das Empresas de Pequeno Porte (EPPs) fecham as portas. Os dados da pesquisa “Sobrevivência das Empresas 2020”, realizada pelo Sebrae, indicam a falta de gestão como uma das principais causas desses números na taxa de baixas.
No Brasil, as microempresas são as que apresentam faturamento anual de até R$ 360 mil ou empregam até 9 pessoas no comércio e serviços ou 19 pessoas no setor industrial. Já as EPPs podem faturar entre R$ 360 mil e R$ 4.8 milhões anualmente. Para sobreviver, essas empresas têm a opção de unir gestão contábil e planejamento tributário.
“A contabilidade e o planejamento tributário são ferramentas importantes para a gestão financeira e fiscal de uma empresa, e podem ajudá-la a se tornar mais competitiva de diversas formas, com redução de custo e mais transparência”, afirma Gilberto Noronha, CEO do escritório Noronha Contabilidade.
Com a antevisão de tributos, as companhias podem identificar oportunidades legais de redução de carga tributária, o que pode resultar em economia de recursos financeiros que podem ser utilizados para investimentos em outras áreas da empresa.
“Podemos observar também que esta prática unificada mantém a empresa em conformidade com as leis e regulamentos fiscais, evitando multas e outras penalidades, o que pode prejudicar a sua reputação e seu desempenho financeiro”, lembra Noronha.
Oportunidades e planejamento
Uma gestão mais eficiente e com sinergia, pode permitir o desenvolvimento de um plano de impostos eficiente, que leva em conta as particularidades do negócio e as necessidades da empresa. “Isto faz parte de uma estratégia maior de crescimento, buscando oportunidades de investimentos, fusões e aquisições que possam contribuir para o sucesso do negócio”, acredita Noronha.
No entanto, esse tipo de trabalho não deve ser pontual e sim parte da cultura das MEs e EPPs. “É necessário que a empresa mantenha uma equipe de profissionais qualificados e atualizados para acompanhar as mudanças na legislação tributária e contábil, e assim, garantir que a empresa esteja sempre em conformidade e possa aproveitar as oportunidades de economia fiscal”, completa o CEO.
O investimento em profissionais qualificados e em tecnologias eficientes para a gestão financeira e fiscal podem garantir uma maior competitividade, eficiência e lucratividade no longo prazo, tudo com o objetivo de sobreviver em um ambiente competitivo.
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