De acordo com o índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net), a partir do portal Contábeis, o faturamento do e-commerce cresceu 11,2% em fevereiro de 2020 em comparação ao mesmo período do ano passado, melhorando também a quantidade de vendas on-line no mesmo mês (um crescimento de 15,52%). “O faturamento on-line cresceu no mês, comparado ao mesmo período do ano passado, 11,20%, o que é coerente com a expectativa de termos um crescimento para 2022 de 10 a 15% do volume faturado”, aponta o responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net. No e-commerce podem ser encontrados, por exemplo, artigos para berço.
PMEs crescem 7,7% em um ano, mas ainda há sinais da pandemia da Covid-19
Nesse sentido, de acordo com o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs), com informações divulgadas no portal E-Commerce Brasil, em janeiro houve um aumento na média da movimentação financeira real das pequenas e médias empresas (PMEs) de 7,7% em relação a um ano atrás. Os efeitos da pandemia da Covid-19 continuam gerando reflexos entre as PMEs, mas em menor grau neste ano ante 2021. Na comparação com dezembro de 2021, por sua vez, houve uma retração de 16,4% no último mês, por conta, principalmente, da perda sazonal sofrida pela economia nos primeiros meses do ano.
Segundo as aberturas setoriais do IODE-PMEs de janeiro, houve um crescimento do índice ante o mesmo período do ano anterior, sendo puxado pelo desenvolvimento dos setores de comércio. Tal índice é uma espécie de termômetro econômico das empresas que possuem faturamento de até R$ 50 milhões por ano, analisando 622 atividades econômicas. O índice mostra também um crescimento da movimentação financeira nos setores de serviços (+4,7%) e indústria (+8,8%) – mesma base de comparação. Apenas o setor de agropecuária apresentou um quadro diferente (-2,0).
O IODE-PMEs apresentou como janeiro de 2021 foi complicado para as empresas do país – uma retração de 10,1% em janeiro daquele ano na comparação anual por conta da segunda onda da Covid-19 e a variante gama. “Apesar da recente disparada dos casos de Covid-19 no Brasil desde os primeiros dias de 2022, a situação atual é bastante diferente. Proporcionalmente aos casos da doença, observa-se que a pressão no sistema de saúde é relativamente menor do que o visto em 2021, reflexo da evolução da vacinação no país”, informa o índice por meio de nota.
“De fato, os resultados recentes do IODE-PMEs indicam que os efeitos da pandemia sobre o funcionamento das PMEs no Brasil têm se mostrado mais restritos no início de 2022, uma vez que houve crescimento da movimentação financeira real na maioria dos setores monitorados, comparativamente ao desempenho do mesmo período do ano anterior”, acrescenta a nota.