A América Latina ganhou destaque em 2021 como um dos principais mercados de comércio eletrônico do mundo, com um crescimento de mais de 35% em comparação ao ano precedente, segundo indicativos do relatório eMarketer Insider Intelligence. Para este ano, espera-se que o crescimento acelerado impulsione o patamar a 20,4%, consolidando a região como a segunda com maior potencial de crescimento mundial, atrás apenas do Sudeste Asiático, que tem estimativa de alta de 20,6%.
No Brasil, o comércio digital alcançou a marca de 1,59 milhão de sites em 2021, número que representa 6% do varejo do país, conforme resultados de um balanço do PayPal Brasil, em parceria com a BigDataCorp. As lojas virtuais obtiveram alta de 22,05% neste período em relação ao ano precedente.
Diante de resultados positivos por aqui, e-commerces brasileiras passam a considerar a expansão para novos horizontes. Exemplo disso, a CODE Brincos Masculinos, e-commerce de acessórios voltados para homens, anunciou que irá abrir um estoque na Flórida, nos Estados Unidos, para explorar o mercado norte-americano.
Cássio Borges, sócio da CODE, explica que a estratégia usada para manter um estoque nos EUA é chamada de fullfilment. “Uma empresa terceirizada nos auxiliou nos trâmites legais iniciais de abertura de empresa, registros e documentação. Além do serviço contábil, essa empresa terceirizada oferece assistência no armazenamento de produtos, controle e expedição de pedidos, sem necessidade da nossa presença em território norte-americano”.
Segundo Borges, o investimento inicial foi de aproximadamente USD 5000 (R$ 24642,50), que inclui o auxílio na abertura da empresa e registros individuais de cada sócio. “Ao iniciar a operação, teremos custos para cada etapa da operação da loja virtual, como recepção de mercadorias, armazenagem, e despacho de pedidos”.
O empresário conta que a previsão é que a empresa inicie a operação nos EUA até o fim de maio. A divulgação, desenvolvimento, elaboração de estratégias e fluxo de caixa da loja virtual será operada pela equipe no Brasil.
“Identificamos uma oportunidade de mercado no segmento de acessórios masculinos nos EUA, e este estudo de mercado indicou um potencial de volume de vendas próximo ao que temos no Brasil”, explica. “Encontramos nessa oportunidade uma forma de diversificar os investimentos e ter uma alternativa ao mercado brasileiro, que exige um esforço muito grande para obter baixa rentabilidade. Acreditamos que o mercado norte-americano pode oferecer facilidades na gestão e melhores lucros”, complementa.
Com relação à previsão de crescimento com a empreitada, o sócio da CODE Brincos Masculinos destaca que a empresa vem trabalhando com cenários de curto, médio e longo prazo. “Em um prazo de 1 ano, a meta é obter pelo menos 100 pedidos ao mês. Em até 2 anos, o objetivo é obter, pelo menos, 200 pedidos por mês, e acreditamos em um potencial de alcançar mais de 1000 pedidos mensais a longo prazo”.
Para mais informações, basta acessar: https://www.codebrincosmasculinos.com.br/