A Danone acaba de ampliar o acesso ao lactário no escritório da companhia em São Paulo, para além das colaboradoras lactantes da empresa. Desta forma, mães que trabalham no mesmo prédio, localizado na Av. Paulista, poderão também desfrutar do espaço para extrair e armazenar o leite materno de forma adequada e continuar promovendo o crescimento e o desenvolvimento saudáveis dos filhos.
A extensão do espaço para outras mães, que dividem o mesmo local de trabalho, acontece em uma data marcante, o Dia Mundial da Doação de Leite Humano, celebrado em 19 de maio. De acordo com a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), nos primeiros mil dias de vida, as células cerebrais podem fazer até mil novas conexões a cada segundo – uma velocidade única na vida. A epigenética mostra que o desenvolvimento cerebral, imunológico e metabólico da criança, é definido, no máximo, em apenas 20% pelos genes. Os outros 80% são influenciadores por fatores ambientais. Os dados comprovam a importância de ter um olhar cuidadoso nesse período em importantes pilares como nutrição e estímulos para a criança, que determinarão como ela se desenvolverá.
Amamentar após a retomada do trabalho pode ser um desafio para muitas mães: globalmente falando, somente 44% dos bebês são alimentados exclusivamente com leite materno até os seis meses. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) recomendam o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida e a continuação da prática até os dois anos de idade ou mais junto à introdução alimentar de sólidos.
“Nós sabemos da importância da amamentação para a nutrição adequada dos bebês e queremos que as lactantes colaboradoras e em nosso entorno se sintam acolhidas e à vontade para realizarem a extração do leite materno na Danone. Para as mães, o espaço físico exprime a nossa cultura de flexibilidade e de autonomia dos profissionais. A mãe pode fazer uma pausa na jornada para amamentar o filho presencialmente e/ou fazer a coleta do leite na empresa”, afirma Dr. José Maciel Filho, Gerente de Saúde Corporativa da Danone Brasil.
Para combater a desnutrição infantil, causa de morte de 45% das crianças no mundo, empresas têm incentivado que as lactantes doem o leite materno. O Brasil tem a maior rede de bancos de leite humano do mundo e é referência internacional em coleta, processamento e distribuição do alimento para bebês prematuros ou de baixo peso. A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) é uma iniciativa do Ministério da Saúde, que integra a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança e Aleitamento Materno (PNAISC), junto ao Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), que atualmente conta com 222 bancos de leite humano em todos os estados brasileiros e 217 postos de coleta.
Toda mulher lactante saudável e que não tome medicamentos que interfiram no leite pode ser uma doadora. Após o comparecimento ao posto de coleta, o leite humano passa por um processo rigoroso de análise, pasteurização e controle de qualidade antes de ser distribuído.
Para realizar a doação, a doadora deve higienizar a mama com água e lavar as mãos com água e sabão, além de prender os cabelos e utilizar máscara sobre o nariz e a boca para evitar que gotículas de saliva caiam no leite doado. Também é importante estar em um ambiente limpo e tranquilo e sem animais para evitar contaminações. O líquido dever ser armazenado em frascos de vidro de boca larga e tampa de plástico previamente higienizados com água e sabão e depois fervidos por 15 minutos, contando o tempo a partir do início da fervura.
As lactantes podem levar o leite a ser doado pessoalmente ou solicitar a coleta, se estiver disponível na região em que se encontra. Para encontrar um banco de leite humano ou conferir o serviço de coleta domiciliar, basta ligar gratuitamente para o número 136 ou acessar o site: www.rblh.fiocruz.br/localizacao-dos-blhs