A consciência ambiental já faz parte do cotidiano de companhias e pessoas ao redor do mundo. Dados do estudo “Who Cares, Who Does?”, produzido pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria, os consumidores estão mais dispostos a comprar de marcas que eles consideram significativas e com propósito ecológico.
“Na América Latina, inclusive, os compradores comprometidos com o meio ambiente já são maioria. Eles estão atentos à saúde e revisam os rótulos de alimentos e bebidas, optando por aqueles que sejam de produção local, orgânicos, livres de matérias-primas de origem animal e que passam uma imagem ecológica de forma geral”, relata Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).
Capitalismo consciente é a nova tendência do mercado. Muitas empresas dos mais variados segmentos entendem que hoje o objetivo do negócio não deve se limitar ao lucro, mas também à promoção de melhorias para a sociedade, para o meio ambiente e para o seu entorno.
“Para um negócio ser considerado consciente ele deve ser pautado em quatro pilares: propósito elevado, liderança consciente, cultura consciente e orientação para stakeholders”, salienta Larissa Dantas, Sócia e Head de Cultura e Desenvolvimento Humano na Hearting .
O movimento Capitalismo Consciente cresce no mundo por ser uma proposta de transformação coletiva, através de uma transformação pessoal onde o protagonista é o líder consciente, que uma vez alinhado ao seu propósito pessoal, inicia uma jornada para preparar pessoas para o mundo que ele acredita através do exemplo, inspiração e motivação autêntica.
Os novos conceitos de logística sustentável hoje em dia estão focados não só na capacidade de entrega eficiente, como numa prestação de serviços ambientalmente responsável. “As grandes empresas pensam não só na logística reversa, como na gestão de estoques que traga muito menos desperdícios e torne o processo cada dia mais eficiente”, enfatiza Vininha F. Carvalho.
“Não há crescimento sem conscientização ambiental, ainda mais no atual momento. A união entre as novas tecnologias, economia e consciência ambiental é uma necessidade urgente da década, além de proporcionar vantagem competitiva frente aos concorrentes, alinhada às tendências e projeções do mercado”, pontua o especialista Antonio Wrobleski, presidente do Conselho de Administração da Pathfind.
A conservação do meio ambiente e dos recursos naturais depende diretamente da conscientização, compreensão de problemas ambientais e da mudança de postura dentro e fora das empresas. “Para isto, campanhas sobre sustentabilidade e educação ambiental são ferramentas importantes para conscientização dos funcionários e consumidores”, conclui Vininha F. Carvalho.