A busca por terapias alternativas, na maioria das vezes, é acompanhada pela cautela e pelo receio do “novo”. Afinal de contas, diferentemente dos tratamentos convencionais, que por séculos tiveram suas eficácias comprovadas, as novas práticas terapêuticas ainda não possuem um grande contingente de profissionais a desempenhá-las e tampouco contam com um número elevado de estudos – ainda que experiências de pacientes possam ser encaradas como positivas.
É o caso da terapia integrativa desenvolvida pela terapeuta Vívika Sørensen Barone, que realiza a desconstrução de padrões e cargas negativas do paciente por seis fases. De acordo com o método criado pela responsável pela E2 Terapia Integrada, há as seguintes etapas: “Reorganização e Reequilíbrio”; “Traumas e Emoções Negativas” (Libertação Emocional); “Heranças Familiares Negativas e Emaranhamentos” (Libertação de Vida); “Desprogramação de Padrões e Condicionamentos Negativos”; “Reprogramação de Padrões e Condicionamentos Positivos”; e “Manutenções”.
A terapia integrativa, em linhas gerais, pode ser definida como uma junção de diferentes práticas e técnicas com foco nos cuidados com a saúde, tendo uma perspectiva ampliada da relação entre terapeuta e paciente, sendo pautada na multidisciplinaridade e trazendo como objetivo principal a promoção do bem-estar e equilíbrio. A prática é oferecida pelo SUS (Sistema Único de Saúde) dentre as PICS (Práticas Integrativas e Complementares em Saúde), que foram institucionalizadas no país por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC).
“Uma enfermidade, seja física ou psicológica, precisa ser avaliada em diferentes etapas baseadas tanto na medicina tradicional quanto na terapia integrativa”, diz ela. “Muitos especialistas acreditam que, quando há desequilíbrio mental ou emocional, há doenças. Assim como as enfermidades físicas podem resultar em uma série de complicações psicoemocionais, como a ansiedade e depressão”, completa, ressaltando que a terapia integrativa busca curar o paciente “cuidando de todas as dimensões”.
Sendo um conceito relativamente novo, porém, de acordo com Vivika, ainda é preciso que a sociedade conheça com mais profundidade o processo terapêutico. “A terapia integrativa ainda é muito recente, e o desconhecido sempre causa uma sensação de insegurança”, pontua, ressaltando que tal complexidade no processo terapêutico acaba se refletindo na baixa oferta de profissionais que ofertam tal tratamento no Brasil.
“Hoje há pessoas trabalhando de maneira informal, sem registro de terapeuta e muitas vezes sem a prática da técnica”, afirma “E isso acaba trazendo dificuldades para quem trabalha de maneira profissional e com seriedade”.
Para ela, porém, apesar de ser um tratamento recente, com poucos profissionais atuando nesta área, é possível se certificar que o terapeuta escolhido pelo paciente tem o know-how suficiente para exercer tal função. “É importante procurar saber como foram as experiências de quem realizou o tratamento com determinados profissionais, sabendo se realmente aquele terapeuta está apto a desenvolver o tratamento ou não”, finaliza.
Para mais informações, basta acessar: https://www.e2terapiaintegrada.com.br