Segundo dados da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação do Paraná, o Brasil vem crescendo em produção para o setor de Tecnologia da Informação, com serviços, mão de obra e desenvolvimento de tecnologias. O que só entre os anos de 2020 e 2021 atingiu um crescimento de 31% nas taxas de importações de serviços em tecnologia.
Comparado com a média mundial, que ficou em cerca de 22%, o Brasil cresce no percentual de participação no mercado global de TI, mas ainda possui apenas 0,36%, com movimentação de mercado em cerca de US $2,7 bilhões.
De acordo com pesquisas feitas pela Money Report, a China permanece em primeiro lugar com 528% de crescimento no mesmo período, seguida por potências como Irlanda, com 353% e pelos Estados Unidos 290% – país esse que superou a taxa mundial de exportação de 200%- enquanto países que fazem parte do top 5, como Índia e Alemanha apresentaram crescimento inferior, de 74% e 61%, respectivamente.
A pandemia é um dos fatores que podem ser considerados para o aquecimento do mercado de exportação. Pois, segundo um estudo feito pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o LinkedIn, o setor de tecnologia da informação foi o que mais cresceu durante a pandemia na América Latina.
Segundo Luis Felipe Campos, especialista no mercado de logística e Trade Brasil-Europa, “o país ainda tem muito potencial para crescer nesse mercado, a partir de incentivos fiscais para vinda de empresas ao Brasil e mão de obra qualificada. Apesar de recentes, os investimentos em universidades, colégios técnicos, startups as iniciativas são cada vez maiores. É preciso dar continuidade a esses tipos de projetos em uma área que movimenta bilhões por ano”.
Ainda segundo Luis, o país tem grande potencial de crescimento neste segmento. “É perceptível que há um aumento de investimentos da iniciativa privada e a capacitação de novos talentos na área da tecnologia. Com profissionais capacitados e lançamento de novos produtos e soluções irão impactar positivamente no desenvolvimento das exportações nos próximos anos”, explica.