Os dois últimos anos foram marcados por mudanças estruturais na educação no que diz respeito à forma de ensinar e aprender. Por conta das restrições sociais da pandemia de Covid-19, tecnologias de comunicação foram cada vez mais utilizadas e aperfeiçoadas para transpor as barreiras físicas. Professores e crianças passaram a utilizar ferramentas como Google Classroom ou o Zoom, por exemplo, para exercer não só suas atividades, mas seguirem com seus estudos.
Diante de um cenário de retomada das atividades, um novo modelo se apresenta como opção, o ensino híbrido. A necessidade de um acompanhamento mais próximo do desenvolvimento das crianças e o desafio dos pais em selecionar o tempo adequado de exposição a tela para seus filhos e qualidade do que é visto torna a modalidade viável.
“A partir do momento que o assunto desenvolvimento educacional entra na cabeça e na lista de prioridade dos pais, logo a preocupação com o futuro profissional dos filhos se torna algo latente, por isso, a busca pelo melhor método de ensino começa”, afirma Marina Gontijo, fundadora e CEO da Ways Education, empresa que oferece como benefício corporativo aulas e cursos que focam no desenvolvimento de crianças e adolescentes.
Segundo um estudo da Institute for The Future, 85% das profissões que existirão em 2030 ainda não foram inventadas. Marina relata que não se sabe, hoje, quais serão os cargos e trabalhos que as crianças ocuparão daqui há alguns anos, mas é possível saber quais serão as competências e habilidades exigidas pelo mercado e empregadores.
“Criatividade, autonomia, liderança, resolução de conflitos, resiliência, são exemplos de competências que são e serão cada vez mais exigidas. E conseguimos estimulá-las em crianças e jovens. As atividades extracurriculares são uma grande chave para este desenvolvimento e para a descoberta de talentos. Estas atividades online transformam a experiência com a tela, utilizando esta de forma educativa, cuidadosa e responsável”, diz Marina.
Segundo relatório da OCDE as “atividades extracurriculares oferecem grandes oportunidades para que crianças desenvolvam competências socioemocionais, por meio de esportes, música, artes e outras atividades informais”, mas tais atividades não estão no horizonte de grande parte da população brasileira. Muitas vezes os responsáveis não têm condições de oferecer cursos extras para as crianças e jovens e a possibilidade dessa formação complementar ser oferecida na forma de benefício corporativo é uma opção de ação social para a educação.
Taísa Botelho, cofundadora da Ways Education e sócia de Marina Gontijo, afirma que a agenda ESG (Environmental, social and corporate governance – “governança ambiental, social e corporativa”, em tradução livre) das empresas carece de ações que corroborem a sigla, principalmente no que diz respeito à questão social. “Quando a empresa apoia a educação do filho do colaborador, ela contribui para uma melhor educação no país e preparação para os desafios do futuro, reforça sua marca empregadora e cria um vínculo emocional entre família e empresa, atraindo e retendo talentos”, ressalta.
Segundo o último relatório realizado pelo Bank of America Merrill Lynch (BofA), R$ 15,5 bilhões foram movimentados no mercado de cursos extracurriculares e grande fatia desses cursos se dá de maneira virtual. Segundo o relatório, os cursos mais procurados são inglês, reforço escolar, ciências, tecnologias, matemática e competências “faça-você-mesmo”. Também há espaço para atividades lúdicas e artísticas, que possibilitam que os tutores possam proporcionar mais experiências intelectuais às crianças, mesmo fora do ambiente escolar.
Marina Gontijo finaliza que “quando você complementa a educação curricular com experiências extras como atividades esportivas, artísticas, musicais e culturais, você desenha uma jornada integral. Quando levamos essa possibilidade para dentro das empresas, como benefício, estamos convidando a empresa a impactar toda a sociedade”.
Para saber mais, basta acessar: https://wayseducation.com.br/