Mais um mês se inicia e as perspectivas econômicas começaram com o pé direito com a divulgação do PIB, que veio acima do esperado por analistas. Além de mais uma queda no preço da gasolina, divulgada pela Petrobrás, que impactará diretamente o bolso do consumidor brasileiro. Abaixo, é possível acompanhar um resumo dos principais acontecimentos que iniciam setembro.
PIB
Segundo dados divulgados pelo IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,2% no segundo trimestre deste ano frente ao trimestre anterior, sendo esse o quarto resultado positivo desde o segundo trimestre de 2021.
O PIB, que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil, chegou a R$ 2,404 trilhões em valores correntes.
Chamaram atenção, no segundo trimestre, o desempenho dos investimentos (4,8%), do consumo das famílias (2,6%), da indústria (2,2%) e dos serviços (1,3%).
Os principais fatores que contribuíram para o resultado foram a reabertura mais ampla da economia depois da diminuição dos impactos da pandemia, a normalização das condições climáticas e os estímulos do governo, como o saque do FGTS e a antecipação do 13º salário para aposentados e pensionistas do INSS.
Preço da Gasolina
O preço da gasolina caiu cerca de 1,5% na última semana, de acordo com a pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). A queda foi motivada pelos cortes de impostos e reduções nas refinarias da Petrobras. Ainda de acordo com a Agência, o preço médio da gasolina ficou em 5,17 por litro. É o menor patamar desde novembro de 2020.
O valor deve ser ainda menor nesta semana, após a Petrobras divulgar mais um reajuste na sexta (02). No sábado (03) já foi possível encontrar o combustível sendo vendido a menos de 5 reais no Espírito Santo.
Conta de energia
Foi aprovada na Câmara, a Medida Provisória (MP) que traz mudanças nas regras do setor elétrico. Com essa MP, as contas de energia pagas pelos consumidores devem encarecer.
De acordo com cálculos da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace), o impacto anual da MP pode chegar a R$ 8 bilhões e se os impostos forem considerados, o valor sobe para R$ 10 bilhões.
O alto valor compreende o prazo que usinas de fontes incentivadas (como solar e eólica) terão direito a receber subsídios até ficarem prontas e começarem a funcionar. Antes da MP as usinas deveriam operar em até 48 meses, mas agora o prazo foi estendido para até 72 meses.