O pensamento crítico, uma das habilidades mais valorizadas pelas empresas/mercado de trabalho, pode e deve ser desenvolvida desde cedo nas crianças. A competência, que pode impactar positivamente no futuro dos pequenos, envolve uma série de capacidades e atitudes, que atuam em conjunto para abordar situações e informações de maneira racional.
Como forma de ajudar no desenvolvimento dos estudantes, o pensamento crítico passou a fazer parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O documento define a importância de exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Ela define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, e é referência nacional para formulação dos currículos das escolas.
“A criança que compreende o que é pensamento crítico e como utilizá-lo, tem vontade de se aprofundar nos conteúdos e querer saber mais. Aprende a questionar e a partir daí formar as próprias opiniões”, diz Cristhiane Amorim, pedagoga com pós-graduação em neurociência educação e desenvolvimento infantil e especialista em educação do Kumon.
O pensamento crítico envolve uma série de capacidades e atitudes, que atuam em conjunto para abordar situações e informações de maneira racional. Entre elas, a argumentação, que significa usar fatos, dados, estudos, opiniões, problemas e possíveis soluções para convencer uma pessoa sobre determinado ponto de vista. Um bom argumento indica que seu ponto de vista é construído sobre uma base sólida e racional, levando outra pessoa a seguir determinada linha de raciocínio e finalmente concordar com ela.
Outra importante capacidade desenvolvida é a curiosidade, que pode ser definida como a vontade de saber mais ou experimentar ou vivenciar algo novo, conhecer o desconhecido, buscar respostas. A curiosidade leva a muitas perguntas e questionamentos sobre as coisas serem como são, o que propicia o surgimento de novos pontos de vista e soluções inovadoras.
O Kumon é um método de estudo japonês criado em 1958 pelo professor Toru Kumon. O ensino privilegia o desenvolvimento da autonomia do aluno nos estudos, de forma que ele aprenda de acordo com o seu ritmo. O material didático é autoinstrutivo e dividido em estágios, fazendo com que a complexidade aumente gradualmente. Porém, o aluno só avança para o próximo conteúdo quando consegue assimilar o que é proposto.
O método desenvolve a habilidade acadêmica e outras mais, como: autodidatismo, concentração, capacidade de leitura, raciocínio lógico, independência, hábito de estudo, responsabilidade e autoconfiança. O Kumon oferece aulas de matemática, português (para nativos), inglês e japonês, para crianças de todas as idades.