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Se você está pensando em empreender online, existem certas informações essenciais que deve saber, as quais não só contribuem para o sucesso, como também são indispensáveis para atender às leis brasileiras.
Abrir negócios próprios, especialmente na internet, vem se tornando uma tendência no Brasil, em parte como consequência de um mercado de trabalho que pouco valoriza seus profissionais. Dados do Sebrae publicados em 2024 indicam que há mais de 15 milhões de microempreendedores no país.
Embora “ser o próprio patrão” seja uma ideia positiva, empreender não é uma tarefa simples. Antes de tudo, é preciso compreender quais os negócios virtuais lucrativos, levando em conta o mercado brasileiro. Além disso, deve existir preocupação com os direitos e deveres de CNPJs abertos no Brasil.
1 – As obrigações de pessoas jurídicas
Ao abrir um CNPJ e constituir pessoa jurídica, o empreendedor passa a ter uma série de direitos e deveres perante às leis brasileiras, incluindo o pagamento de tributos. Não se preocupe: os chamados “microempreendedores individuais” (MEI) podem optar pelo SIMPLES, um modelo que reduz custos.
Independentemente das escolhas com relação à empresa, estar consciente de que um CNPJ traz responsabilidades é essencial para começar a empreitada com o pé direito. Como muitos MEI podem atestar, abrir negócio no Brasil não é fácil, mas os esforços são recompensados com o passar do tempo.
2 – Em qual segmento do mercado atuar?
Nós mencionamos brevemente durante a abertura desse texto o fato de que há negócios lucrativos na internet, mas quais são eles? Essa é uma resposta que varia, e depende também do que você sabe fazer. A tradução é um bom segmento, por exemplo, mas ela pede o domínio de um segundo idioma.
Na prática, a escolha do tipo de negócio que vai abrir depende de considerações individuais. Boas opções incluem fazer alimentos para entrega em aplicativos de delivery, dar aulas particulares (de idiomas, instrumentos musicais ou reforço escolar), fornecer serviços de redação e de design e mais!
3 – A possibilidade de contratar seguros
Os seguros são uma boa alternativa para proteger o negócio que está começando, especialmente quando os investimentos são altos. Em muitos casos, é necessário realizar viagens para encontrar fornecedores de produtos, o que pode ocasionar gastos não planejados se encontrar algum problema.
É interessante compreender o que o seguro viagem cobre e mesmo se a alternativa faz sentido para o tamanho do seu negócio e o que está arriscando. Para microempreendedores individuais, os seguros podem não ser uma escolha muito atrativa, mas a coisa muda de figura para as empresas maiores.
4 – Home office ou um espaço profissional dedicado?
Nem todo negócio precisa de uma sede própria para funcionar. Um e-commerce sob o modelo de “dropshipping”, por exemplo, dispensa a necessidade de espaço para estoque, já que os itens são vendidos sob demanda, conforme são comprados pelos clientes. Cada modelo tem uma necessidade.
Para trabalhos individuais, o home office costuma ser a melhor alternativa, com reuniões com clientes sendo feitas por chamadas de vídeo. Espaços de co-working existem e podem ser alugados em momentos pontuais, mas usar a própria residência ajuda a reduzir os custos para quem está iniciando.
5 – O capital necessário para dar o primeiro passo
Começar um negócio custa dinheiro, não apenas na aquisição de produtos para venda ou realização de serviços, mas na própria abertura da empresa. Há modelos que não pedem grandes investimentos, o que é algo atrativo caso o capital inicial que possua disponível não seja um montante significativo.
Assim como em tópicos anteriores, a decisão aqui depende de cada empreendedor e do que está ao seu alcance. Se tiver um bom valor para investir, preze pela segurança do seu negócio. Se, por outro lado, não começar com muito, busque simplificar etapas e conduzir as tarefas com o mínimo exigido.
E esses são apenas alguns dos itens importantes que você deve levar em conta antes de abrir um negócio online. A verdade é que praticamente todos os empreendimentos atuais têm um aspecto digital, mesmo aqueles que não se focam na internet, o que pede cuidado na tomada das decisões.