3 regras para cooperação

3 regras para cooperação

O francês Yves Morieux apresentou numa palestra no TED um conceito empresarial que perfeitamente pode ser utilizado no universo jurídico: Desburocratizar o negócio e usar a cooperação como forma de resultado prático.

Quando os escritórios crescem é natural a tendência de burocratizar, criar rotinas que antes pareciam absurdas e pior, criar rotinas para controlar rotinas, tudo em nome do crescimento, controle, gestão.

Esquecemos que o menos é mais e que mais para ser vezes deve dividir primeiro.

Como assim?

Quanto menos controles e maiores responsabilidades, mais engajamos as equipes.

Quanto mais controles, precisamos multiplicar pessoas e para isto, precisamos dividir custos.

E para que dê certo uma gestão de maiores responsabilidades e menos controles diretos (com confiança nas pessoas), precisamos de pessoas certas com consequências pelos seus atos.

Vejamos as dicas dadas na palestra:

 

A solução, para ele, está em empresas menos hierarquizadas, e sim mais simples e integradas. Em outras palavras, ambientes que valorizem e explorem a cooperação. “A vantagem competitiva de hoje está em saber gerenciar a nova complexidade dos negócios sem se tornar uma empresa complicada, explorando ao máximo o potencial de seus colaboradores.”

O raciocínio é simples: para dar conta de um novo indicador, como sustentabilidade, a empresa não precisa criar um novo processo, uma nova área e uma nova estrutura para lidar com isso. Se as áreas que já existem conversarem bem, elas darão conta do recado. “Sempre que as pessoas cooperam, menos recursos são utilizados”, ele resume.

Nesse novo ambiente de trabalho, vai se dar melhor quem sabe trabalhar de forma colaborativa. A seguir, ele dá as três regras da cooperação:

1. Entenda o que os outros fazem: Para perceber como o esforço coletivo pode ajudar a construir um resultado melhor, é importante conhecer as pessoas do time, saber o que as pessoas que trabalham com você fazem bem e como elas poderiam te ajudar — ou como você poderia ajudá-las. “Qual é o trabalho deles de verdade? Precisamos ir além das caixas, das descrições de cargo, além da superfície, para entender o verdadeiro conteúdo”, ele alerta.

2. Tenha menos hierarquia: Cada membro de uma equipe precisa estar interessado em cooperar e fazer com que os outros cooperem. “Como fazer com que as pessoas sejam integradoras? Removendo camadas hierárquicas. Quando existem camadas demais, as pessoas ficam longe demais da ação, e acabam precisando de indicadores de desempenho, matrizes, precisam desses mediadores ruins para visualizar a realidade. Eles não entendem a realidade e criam essas complicações de matrizes e medidores”, diz o pesquisador.

3. Tenha menos regras: Ao mesmo tempo, as pessoas também precisam ter autonomia para poder colaborar. “Quanto mais crescemos, mais precisamos de integradores. Portanto, menos regras devemos ter, dando maior poder de decisão aos gestores. Só que fazemos o contrário: quanto mais crescemos, mais regras criamos”, critica Yves. “É necessário garantir que as pessoas tenham liberdade o suficiente para sair do isolamento e correr o risco de cooperar, caso contrário os funcionários recuam e se descomprometem”, explica.

Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/esta-e-a-competencia-do-seculo-para-socio-do-bcg

 

A ideia é válida, útil e pode ser aplicada. Só que quem não estiver dentro do projeto deve procurar a sua turma.

Preparado para mudar equipe?

Talvez seja este um dos grandes males dos escritórios. Esquecem que pessoas é o seu principal ativo e justamente por isto deve selecionar adequadamente as pessoas que ficam e as que saem conforme os projetos que possui e trabalha para acontecer.

#FicaaReflexão

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Artigo escrito por Gustavo Rocha

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