A Cresci e Perdi, franquia de moda circular especializada em roupas e artigos infantis novos e seminovos, ultrapassou em agosto a marca de 500 lojas no país, batendo a meta da empresa para 2023 com seis meses de antecedência. A rede conta agora com 351 unidades de franquia em operação e outras 155 em fase de implementação, em 350 cidades, de 23 estados e do Distrito Federal. Só em São Paulo, a rede soma 214 unidades, distribuídas em mais de 100 cidades.
Fundada em 2014, no interior paulista, a Cresci e Perdi foi idealizada pela empresária Elaine Alves, logo após o nascimento do seu primeiro filho. As lojas da franquia compram e vendem roupas, calçados e acessórios para bebês, como cadeiras de alimentação e banheiras, entre outros.
Elaine Alves, CEO da Cresci e Perdi Franchising, conta que os valores para o consumidor são entre 40% e 90% mais baratos em comparação a modelos novos. “Percebemos uma grande demanda por esse tipo de produto. Nosso modelo de negócio hoje, 5 anos depois, já está com 506 franqueados em quase todo o Brasil”, afirma.
A perspectiva para o setor de moda circular é promissora. Segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o número de lojas de roupas usadas aumentou quase 50% em 2021, com faturamento de R$ 7 bilhões. Segundo uma estimativa da ThredUp, plataforma norte-americana de comércio de roupas usadas on-line, a venda de peças “second hand” deve ultrapassar o varejo de moda em 2024.
Para Alves, a busca por bons produtos de segunda mão se reflete na expansão da Cresci e Perdi: “A marca iniciou o franchising em 2017 e, em 2021, passou de uma média de 40 novas lojas por ano para mais de 130”, reporta.
Saulo Alves, COO da empresa, conta que a meta do grupo para 2023 era chegar às 500 franquias, marca que foi alcançada antes do fim do ano. “Agora, o nosso objetivo é estar em todos os estados brasileiros”, afirma. “Em 2022, o grupo faturou, no total, R$ 500 milhões entre vendas nas lojas e novas unidades. Para 2023, esperamos que esse número chegue a R$ 1 bilhão”, complementa.
Hoje, a franchising oferece quatro opções de modelos de franquia: para cidades de até 40 mil habitantes, localidades com até 60 mil habitantes, cidades com até 100 mil e acima de 100 mil habitantes.
De acordo com o executivo, no investimento estão inclusos a taxa de franquia, mobiliário, sistemas e equipamentos de informática, fachada e visual merchandising, além de estoque inicial para abertura da loja e kit de padronização.
Alves destaca que a mais recente novidade da marca é a possibilidade de locação de produtos, com foco em itens que possuem uso por tempo determinado, como andadores, ou nos turistas em visita às cidades onde a marca está.
“A locação permite que o cliente use determinados produtos apenas pelo período que necessita. Ele pode viajar para uma das cidades onde estamos presentes e, em vez de levar um carrinho, ir à nossa loja e alugar um. A projeção é que o aluguel aumente em 30% o faturamento dos franqueados”, conclui.
Para mais informações, basta acessar: https://crescieperdi.com.br/